sexta-feira, 16 de abril de 2010

coisas esquezitas ;)

Hoje acordei a pensar, e pensei sobre coisas. Como sempre nunca tiro conclusões de jeito. Mas, foi graças a não tirar conclusões de jeito que isso me fez tirar uma conclusão de jeito. A conclusão que eu tirei foi que pensar para mim não dá. É como uma abelha tentar beber água e foder-se toda, ir ao fundo e depois ficar morta a boiar e ter que se ir com uma daquelas redes tirá-la para fora. Por isso mudei o meu estilo de vida. A partir de hoje proíbo me de pensar. É uma espécie de uma religião. Se eu não pensar vou ser feliz, porque geralmente quando penso vejo o que há melhor que eu no mundo. Por exemplo, ainda há uns 5 minutos pensei: ‘Wow, há tanta gente que tem blogs a sério e o meu é o único que é desinteressante e não tem nenhum post que meta uma pessoa a pensar e que tenha aquela ideia de mim: ‘Ele é uma pessoa muito culta, sabe o que diz e é inteligente’. Apenas degrada a minha imagem como besta humana. De certa forma é fixe. Porque eu não tenho sentimentos nem nada dessas merdas há algum tempo. Aprendi a oprimi-los e esmagá-los como baratas. Não, baratas não. As baratas sobrevivem 28 dias sem cabeça, acabam por morrer à fome. Como traças. Odeio traças. Continuando, blá blá oprimir os sentimentos. A partir de hoje, não vou pensar mais sobre as coisas no geral. Vou ser um vegetal. E é por isso que a partir de hoje este espaço vai ser um espaço vegetalício, e tudo o que escrever aqui vai ser sobre a minha vida como vegetal. Logo podem deixar de vir cá à espera de ver coisas engraçadas. Não vão ser...


Apetece me contar a história embaraçosa. Porque não faz sentido haver uma coisa sem ter graça mas, enfim. O que aconteceu foi que hoje foi ao ginasio e no fim tomei la banho como sempre e levei a toalha e pendurei por cima da parede. Tomei banho, e quando peguei na toalha para me secar, e como sou alto madricas reparei: ‘Esta toalha não é minha caralho’. E então ainda olhei para o chão para ver se tava lá a minha. Nada. Filha da puta. Como não queria ir ali com a salada a badalar e vestir os boxers todo molhado e ficar com eles presos ao cu, levei aquela toalha (que era muito feia e cheirava esquisitamente). Sequei me àquilo e pensei: ‘na paz’. Reparei quem era o gajo que tinha a minha toalha. Mas não ia dizer nada. Afinal, o que é que eu poderia dizer? ‘Oh, olá, acabei de limpar os culhões e o rego do cu à tua toalha, e tu possivelmente esfregaste a pila na minha. Queres trocar?’. Estava tudo bem…

…até que ouço uma vozinha dos chuveiros a dizer: ‘FODA-SE, ONDE É QUE TÁ A MINHA TOALHA CARALHO? DEVEM TAR A GOZAR COMIGO’. E eu, com um filha da puta de uma chapada psicológica em cima, sentei me e pensei: ‘Já vou ser enrabado’. Sequei me à pressa e meti a toalha na mala. De repente, vejo todos os do balneário a olhar pás toalhas que tinham e a dizer: ‘ESTA TOALHA NÃO É MINHA CARALHO!’ e começaram todos a ver as toalhas que estavam a usar. Todos as trocaram, excepto 1 gajo, que viu: ‘Mas que caralho, esta toalha não é minha, então quem tem a minha?’. E eu, como não queria uma toalha cheia de culhões de outro gajo, fiquei lá no meu canto caladinho, que o gajo até era grande. E depois sequei o cabelo à t-shirt e saí à pressa, todo fodido. Enfim, foi uma aventura interessante. ;) ;)